sábado, 19 de dezembro de 2015

IBGE registra redução do número de mortes no trânsito



Olá!

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicados pelo jornal Folha de São Paulo nesta semana, o número de mortes no trânsito sofreu uma queda. Esta é a segunda vez consecutiva em que isso acontece. A diminuição registrada foi de 5%.

Depois de um crescimento alarmante nesses índices, no qual o número de mortes em estradas do país aumentou em quase dez mil vezes entre 2009 e 2012, os últimos dois estudos realizados pelo IBGE revelaram que esse número caiu em cerca de cinco mil vezes.

O número de mortes no trânsito caiu de 44.812 para 42.266 de 2012 para 2013. A estatística mais recente revela uma redução de 42.266 para 40.294 de 2013 para 2014. De acordo com a Folha de São Paulo, não se registrava queda por dois anos consecutivos nesta estatística desde o ano 2000.

Existe uma previsão otimista por parte de um agente de trânsito a respeito do assunto. É apresentado o argumento de que, devido à crise atual no país, menos viagens estão sendo feitas. Programas caseiros também teriam ganhado popularidade entre as pessoas. A redução do consumo de bebidas alcoólicas antes da condução de veículos também se mostraria como um dos fatores que levou à redução dos índices. Menos carros teriam sido vendidos durante a crise, o que contribuiria para a manutenção na redução de mortes nos dados oficiais deste ano.

Outra hipótese levantada é que as campanhas de conscientização têm sido bem-sucedidas. Como muitas pessoas já perderam parentes e/ou amigos em acidentes de trânsito, tem sido dado maior enfoque a uma condução mais responsável por parte dos motoristas.

Contudo, apesar desta nota positiva, os objetivos estipulados pelo Plano Nacional de Trânsito (PNT), apresentado em 2004, ainda não foram alcançados. A meta idealizada é a de que, dez anos depois do lançamento do Plano, a taxa de mortes no trânsito deveria ser 11 mortes para cada 100 mil habitantes. Neste ano, 11 anos depois, a taxa ainda é de 19,9 mortes por 100 mil habitantes, o que chega a ser quase o dobro da taxa almejada pelo PNT.

Fernando

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