terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Uso obrigatório de simulador causa insegurança no interior de São Paulo



Olá!

No dia 14 de dezembro de 2015, o Detran-SP determinou que o uso de simulação de direção veicular seria obrigatório em autoescolas. A medida é referente a carteiras de motorista da Categoria B, utilizada para condução de veículos de passeio. Contudo, em alguns municípios isso gerou o medo de que haja o encarecimento da carteira de motorista, além de tornar o processo mais longo.

É o caso de Marília, cidade que conta com cerca de 112 mil Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) registradas na categoria B. Sua estrutura de formação de condutores atualmente oferece 19 autoescolas, mas apenas quatro centros teóricos e seis simuladores, que se localizam em três lugares diferentes.

É possível que o afunilamento causado na formação dos cerca de 480 candidatos por mês na cidade se estenda por três, quatro meses ou mais. No entanto, o diretor de um Centro de Formação de Condutores (CFC) acredita que o prazo não passe de 15 dias, devido à possibilidade de as aulas com o simulador serem agendadas durante a espera pelo exame teórico.

Esse diretor alerta os candidatos a carteira de motorista para que se atentem no momento de contratarem os serviços de alguma autoescola. Segundo ele, a troca de aulas práticas por simuladas não deveria implicar aumento no valor das taxas, já que houve uma mudança no número de aulas: antes, eram 25 aulas práticas; agora, são 20 aulas práticas e 5 simuladas.

Houve uma articulação entre o Detran-SP e o sindicato das autoescolas para que o uso obrigatório do simulador não interfira no valor da habilitação, já que não haverá alteração da carga horária exigida. De acordo com o Sindicato das Auto Moto Escolas de SP o uso dos novos equipamentos pode diminuir gastos adicionais com instrutores, pois é possível substituir quatro aulas noturnas reais por aulas no simulador. Além disso, um mesmo instrutor pode atender mais de um aluno ao mesmo tempo por intermédio do aparelho.

Fernando

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