Olá!
A vice-presidente em exercício do Superior
Tribunal de Justiça, ministra Eliana Calmon, admitiu, em decisão do
último dia 5 de fevereiro, o envio ao Supremo Tribunal Federal de
recurso que discutirá os meios de prova válidos para caracterizar a
embriaguez ao volante em casos anteriores à nova Lei Seca.
O recurso é do Ministério Público Federal, contra decisão da 3ª Seção do STJ que, ao julgar recurso repetitivo em março do ano passado, definiu que apenas o bafômetro ou o exame de sangue poderiam ser usados como prova para caracterizar o crime de embriaguez ao volante.
Por cinco votos a quatro, a seção negou provimento a Recurso Especial em que o Ministério Público contestava decisão de segunda instância favorável a um motorista do Distrito Federal que se envolveu em acidente em 2008 e foi acusado de dirigir embriagado.
O MPF sustenta que há repercussão geral no tema, além de ofensa a diversos dispositivos da Constituição Federal, o que só pode ser analisado pelo STF.
Depois do julgamento ocorrido no STJ, o Congresso Nacional aprovou mudança no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), a chamada nova Lei Seca. A Lei 12.760/12 permitiu que condutores que se recusem a fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue possam ser enquadrados e punidos criminalmente com base em outras evidências.
Segundo a alteração, não é mais indispensável que seja identificado o nível de embriaguez do condutor, bastando a comprovação de “capacidade psicomotora alterada” em razão da influência do álcool. A conduta pode ser comprovada por uso de vídeos, testemunhos ou outros meios de prova admitidos em direito.
Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. REsp. 1.111.566
Fernando
Fonte: STJ admite recurso ao STF sobre validade de provas. Revista Consultor Jurídico. Disponível em http://www.conjur.com.br/2013-fev-26/stj-admite-recurso-stf-validade-provas-embriaguez-volante, acesso em 27 de fevereiro de 2013, às 09h50
O recurso é do Ministério Público Federal, contra decisão da 3ª Seção do STJ que, ao julgar recurso repetitivo em março do ano passado, definiu que apenas o bafômetro ou o exame de sangue poderiam ser usados como prova para caracterizar o crime de embriaguez ao volante.
Por cinco votos a quatro, a seção negou provimento a Recurso Especial em que o Ministério Público contestava decisão de segunda instância favorável a um motorista do Distrito Federal que se envolveu em acidente em 2008 e foi acusado de dirigir embriagado.
O MPF sustenta que há repercussão geral no tema, além de ofensa a diversos dispositivos da Constituição Federal, o que só pode ser analisado pelo STF.
Depois do julgamento ocorrido no STJ, o Congresso Nacional aprovou mudança no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), a chamada nova Lei Seca. A Lei 12.760/12 permitiu que condutores que se recusem a fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue possam ser enquadrados e punidos criminalmente com base em outras evidências.
Segundo a alteração, não é mais indispensável que seja identificado o nível de embriaguez do condutor, bastando a comprovação de “capacidade psicomotora alterada” em razão da influência do álcool. A conduta pode ser comprovada por uso de vídeos, testemunhos ou outros meios de prova admitidos em direito.
Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. REsp. 1.111.566
Fernando
Fonte: STJ admite recurso ao STF sobre validade de provas. Revista Consultor Jurídico. Disponível em http://www.conjur.com.br/2013-fev-26/stj-admite-recurso-stf-validade-provas-embriaguez-volante, acesso em 27 de fevereiro de 2013, às 09h50
Fernando bom dia,
ResponderExcluirGostaria que me tirasse uma dúvida. Tenho um carro no meu nome, e estou com PPD, meu carro foi multado com um condutor sem habilitação, já recebi a notificação de 574,62 e mais 7 pontos, porém tudo veio em nome do condutor, não veio em meu nome, queria saber se isso vai implicar quando eu foi receber se eu vou perder o direito de receber minha CNH? caso afirmativo, como devo proceder?
Olá!
ExcluirA infração de falta de CNH não gera punição (pontos) para o proprietário do veículo.
Logo, não atrapalhará a troca da PPD pela CNH.
Fernando