Pouco lembrado pela maioria dos motoristas, o freio de
estacionamento, mais conhecido como freio de mão, merece cuidado. Isso
porque o equipamento perde a eficiência durante o uso e caso não esteja
bem regulado, pode causar acidentes. A forma correta de usá-lo interfere
diretamente em sua vida útil.
Além de sua função principal, impedindo o veículo de se
movimentar enquanto estacionado, o freio de mão, em carros com
transmissão manual, pode ajudar o motorista a arrancar em subidas
fortes. Na maior parte dos veículos, é acionado por meio de uma alavanca
que fica entre os bancos dianteiros. Também existem acionamentos por
pedal (comum entre picapes e utilitários-esportivo) e nos carros mais
modernos existe o sistema elétrico, ligado por um botão localizado no
console central.
Independentemente da sua forma de acionamento, o freio
de estacionamento pode apresentar falhas causadas por maus hábitos ou
pelo desgaste natural das peças.
O cuidado com o freio de estacionamento não está apenas
na manutenção, mas também no manuseio. O sistema deve ser acionado
suavemente para evitar desgaste prematuro; o cabo de aço, e outras
partes móveis ligadas a ele, acabam afrouxando bem mais cedo se o
condutor tiver o mau hábito de puxar a alavanca com toda a força.
Segundo Sílvio Cândido, diretor do Sindirepa, o
sindicato das reparadoras do Estado de São Paulo, o motorista deve
prestar atenção no momento de acionamento do freio. “O ideal é ouvir, no
máximo, de três a quatro ‘cliques’”.
As duas falhas mais comuns são o afrouxamento e o
estrangulamento do dispositivo. O primeiro implica na diminuição na
capacidade de frenagem do carro parado. Já o segundo, dificulta a
ativação e a desativação do freio por causa da pressão excessiva no cabo
de aço.
Para manter o conjunto em perfeito funcionamento, recomenda-se a revisão de seus componentes a cada 15 mil km.
Para identificar se o freio de estacionamento do seu
carro está funcionando corretamente, faça o seguinte teste: puxe o freio
de mão e caso ele faça mais de quatro cliques, ele está desregulado.
Leve até seu mecânico de confiança ou concessionária e peça a revisão
dos componentes.
Fernando
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Fotos: Shutterstock
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