Olá!
Existem ao menos 19 mil
processos para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) travados no
Estado de Goiás em função da falta dos simuladores de direção. O Sindicato dos
Centros de Formação de Condutores do Estado de Goiás elaborou e mostrou um
cronograma ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran/GO) que
abordava o assunto que diz respeito à aquisição dos aparelhos e, dessa forma,
reabrir e dar andamento aos processos. O Detran ainda não dialogou sobre o
assunto, mas afirmou que é sua obrigação fazer cumprir a Resolução que impõe
que todos os futuros condutores sejam obrigados a passar por aulas nos
equipamentos de simulação.
O Presidente do sindicato,
afirma que esse cronograma seria extremamente necessário visando a garantia do
andamento dos processos de habilitação que estão estagnados desde a última
quarta-feira (10).
O Presidente detalha
ainda que este cronograma mostrado estima que sejam instalados quase 250
simuladores em no máximo 150 dias em todo Estado. “Na capital e na região
metropolitana, os simuladores estariam funcionando em dois meses.”Ele acredita
ainda que esta é uma alternativa para que todos os processos continuassem em
andamento no Detran e não existisse ainda mais atrasos. O tempo para a
adequação requerido pelo sindicato passaria a contar a começar do dia 1º do mês
de março e se encerraria em julho, data na qual os centros de formação de
condutores já estariam adequados de acordo com a lei.
Caso não tenham seu
pedido atendido, os proprietários de CFCs podem se unir para se manifestarem
contra a obrigação da instalação dos simuladores e pela atitude adotada pelo
Detran de impedir que sejam abertos novos processos.
Um projeto apresentado
no mês de outubro de 2015, propõe e apoia o fim da obrigatoriedade do simulador
de direção. O deputado proponente diz compreender que o uso de simuladores não
trará contribuição efetiva para que o número de acidentes sejam reduzidos e
destacou que, com todo aparato tecnológico, a obsolescência dos simuladores
ocorrerá muito rapidamente, tornando ultrapassados equipamentos adquiridos por
valor um tanto quanto caros.
Ao que parece esta
obrigatoriedade tem atrapalhado novos condutores e os proprietários de CFCs por
todo o Brasil.
Fernando
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