quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A cultura da ilegalidade: por parte de quem?



Olá!

Um fato que não pode ser evitado é que a cada feriado prolongado ou período de festas seja feito um balanço das ocorrências pelas autoridades de trânsito, com um resumo dos números de ocorrências havidas nas rodovias e ruas que cortam uma determinada região, fazendo comparação os números obtidos com os de outros lugares.
Uma vez que, por exemplo, o Estado de Minas tem a maior malha rodoviária do país dá a este Estado a péssima posição de primeiro lugar na lista de ocorrência de acidentes de trânsito qualquer que seja a época analisa. Nas festas de final de ano este quadro não mudou mais uma vez.

Para se ter uma ideia, no Natal, 41 pessoas sofreram acidentes fatais nas estradas federais e estaduais do Estado de Minas Gerais. No feriado de Ano-Novo, ocorreram mais 45 acidentes fatais. Em suma, 86 pessoas morreram nas rodovias do Estado. Após o fechamento da estatística e dos números, ainda mais dois acidentes fatais ocorreram; mais cinco pessoas faleceram.


Em um dos ocorridos, o motorista não tinha habilitação. Durante o Ano-Novo, nas rodovias estaduais, 357 pessoas que não possuíam CNH foram flagradas dirigindo veículos. Já nas rodovias federais, 59 motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool.


Segundo a opinião de especialistas estas seriam causas objetivas da maioria dos acidentes. Considera-se ainda que outras causas são o excesso de velocidade e as ultrapassagens proibidas perigosas; e um grande número de acidentes fatais ocorreram devido a colisões frontais.

Quando se trata de chuva exige-se certa prudência dos condutores. O crescimento no número que diz respeito aos acidentes, mostra que os motoristas foram imprudentes algumas vezes.

Com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) próximo de fazer seus 20 anos, segundo as autoridades notou-se pouca evolução no que diz respeito ao comportamento dos motoristas; aparentemente ainda se cometem as mesmas infrações que se cometia antes do CTB.

O grande questionamento é saber se o número de infrações, número de acidentes e outros problemas de trânsito têm aumentado só por culpa dos condutores ou se é a estrutura oferecida ao motorista que é precária (estradas ruins, por exemplo) e a fiscalização é injusta.

Fernando

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