Olá!
Um fato que não pode ser evitado é que a cada feriado prolongado ou
período de festas seja feito um balanço das ocorrências pelas autoridades de
trânsito, com um resumo dos números de ocorrências havidas nas rodovias e ruas
que cortam uma determinada região, fazendo comparação os números obtidos com os
de outros lugares.
Uma vez que, por exemplo, o Estado de Minas tem a maior malha rodoviária do
país dá a este Estado a péssima posição de primeiro lugar na lista de
ocorrência de acidentes de trânsito qualquer que seja a época analisa. Nas
festas de final de ano este quadro não mudou mais uma vez.Para se ter uma ideia, no Natal, 41 pessoas sofreram acidentes fatais nas estradas federais e estaduais do Estado de Minas Gerais. No feriado de Ano-Novo, ocorreram mais 45 acidentes fatais. Em suma, 86 pessoas morreram nas rodovias do Estado. Após o fechamento da estatística e dos números, ainda mais dois acidentes fatais ocorreram; mais cinco pessoas faleceram.
Em um dos ocorridos, o motorista não tinha habilitação. Durante o Ano-Novo, nas rodovias estaduais, 357 pessoas que não possuíam CNH foram flagradas dirigindo veículos. Já nas rodovias federais, 59 motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool.
Segundo a opinião de especialistas estas seriam causas objetivas da
maioria dos acidentes. Considera-se ainda que outras causas são o excesso de
velocidade e as ultrapassagens proibidas perigosas; e um grande número de
acidentes fatais ocorreram devido a colisões frontais.
Quando se trata de chuva exige-se certa prudência dos condutores. O
crescimento no número que diz respeito aos acidentes, mostra que os motoristas foram
imprudentes algumas vezes.
Com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) próximo de fazer seus 20 anos,
segundo as autoridades notou-se pouca evolução no que diz respeito ao
comportamento dos motoristas; aparentemente ainda se cometem as mesmas
infrações que se cometia antes do CTB.
O grande questionamento é saber se o número de infrações, número de
acidentes e outros problemas de trânsito têm aumentado só por culpa dos
condutores ou se é a estrutura oferecida ao motorista que é precária (estradas
ruins, por exemplo) e a fiscalização é injusta.
Fernando
Nenhum comentário :
Postar um comentário