Olá!
Somente no Estado de
São Paulo, em 2016, mais de 1,5 milhão veículos já foram licenciados, isto de
forma antecipada e em apenas dez dias úteis. A quantidade anima o Departamento
Estadual de Trânsito (Detran) e a Prodesp, empresa do Governo do Estado de São
Paulo que gerencia o Poupatempo, que vislumbram um número recorde de incríveis
3,5 milhões de Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)
emitidos até o mês de março.
Uma força especial
foi estruturada para ser responsável pela impressão dos documentos e de seu
envio para os Correios para que seja efetuada a entrega em domicílio. O
licenciamento dos veículos torna-se obrigatório no começo de abril e é
realizado obedecendo um cronograma desenvolvido com base no emplacamento dos
automóveis.
O CRLV é documento de
porte obrigatório; o condutor que for flagrado sem o documento ou com ele
desatualizado pode receber multa e tem o carro apreendido. Segundo informações,
a frota total de veículos com registro no Estado é de quase 27,6 milhões.
“O licenciamento
antecipado permite ao proprietário regularizar a situação do veículo já no
início do ano, sem necessidade de ir a uma unidade do Poupatempo ou do Detran-SP,
e circular sem correr o risco de esquecer ou deixar para a última hora quando
chegar o mês de licenciamento previsto no calendário anual”, esclarece um dos diretores-presidente do Detran do Estado de
São Paulo.
No mês de janeiro de
2015, cerca de 2,1 milhões de condutores realizaram o licenciamento de maneira
antecipada, quase 100 mil a mais do que no mês de janeiro de 2014. Agora em
2016, a Prodesp calcula que a quantidade só em janeiro passará de 2,3 milhões.
Neste ano, a taxa de
licenciamento é de R$ 80,07 para qualquer veículo. Realizando o licenciamento
eletrônico de forma antecipada, paga-se R$ 11,00 a mais pelo custo de envio do
documento por meio dos Correios, deve-se quitar débitos de seguro obrigatório e
possíveis multas.
A máquina de
arrecadação não para. O licenciamento obrigatório é mais uma
maneira encontrada pelo Estado para tirar dinheiro do pobre cidadão.
Fernando
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