quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Como se não fossem suficientes os radares fixos, Salvador sofre com radares móveis por todas as partes



Olá!

A pessoa que trafega de carro pela cidade de Salvador já sabe bem as velocidades máximas permitidas de cada região, sempre prestando atenção nos radares colocados nas vias de maior velocidade. Entretanto, nas localidades nas quais não existem radares fixos, é necessário tomar cuidado com a velocidade desenvolvida, uma vez que, justamente nestas vias menos prováveis que, ocasionalmente, estarão funcionando os radares estáticos.

Mais popular com o nome de “radar móvel” (mesmo que esta nomenclatura seja mais aplicada para outro tipo de equipamento que tem a forma de uma pistola), duas unidades deste equipamento estão sendo usadas pela Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador em diferentes horários e nos mais diversos locais da cidade. Objetiva-se, segundo informações da assessoria de comunicação da instituição, é aumentar a fiscalização no trânsito da cidade.

Motoristas que transitam pela capital frequentemente, contam já terem avistado os "radares móveis" com alguma frequência, principalmente na Avenida Paralela. Mesmo desconhecendo a função a princípio, os motoristas explicam que passaram a prestar atenção quando ouviram de conhecidos, que outras pessoas já teriam recebido multa aplicada pelo aparelho.

“Me disseram que haviam recebido uma multa por excesso de velocidade em local onde, a princípio, não existem radares fixos. Foi o que me levou a ter mais cautela”, contou um motorista particular.

Já um empresário da cidade explica que a utilização deste equipamento é desnecessária, uma vez que obrigaria o condutor estar sempre com velocidade reduzida. “Isso me parece uma indústria de multas. Já não bastam os engarrafamentos, agora temos que ficar andando em velocidade baixa mesmo em via de trânsito rápido”, pontuou.

Conforme informado pela Transalvador, a prefeitura fez a aquisição dos dois equipamentos no mês de setembro do ano de 2014, e a partir de então, já foram emitidas 89.117 notificações para motoristas que eventualmente desobedeceram alguma normativa do trânsito em determinada via. A infração que foi mais registrada nos aparelhos é o excesso de velocidade.

De acordo com o órgão, as avenidas que não são detentoras de fiscalização eletrônica fixa, são aquelas que mais recebem o aparelho. Nestas vias, as câmeras se fazem necessárias em função das vias exclusivas para transporte coletivo, que, frequentemente não é respeitada pelos condutores.

Um dos diretores de trânsito da Transalvador, preferiu não fazer avaliação da atuação dos radares estáticos, porque segundo ele, a eficiência da fiscalização no trânsito ocorre segundo uma série de fatores que funcionam concomitantemente. Mesmo assim, ele diz que, independente da existência ou não da fiscalização eletrônica, a legislação esclarece ao condutor que é seu dever respeitar as regras de sinalização. “Não posso me restringir e obedecer às regras de trânsito apenas quando há fiscalização, e sim à todo momento. Atualmente, não é mais obrigatório sinalizar que há fiscalização eletrônica nas vias, mas sim informar sua velocidade máxima permitida, cabendo ao condutor, dirigir segundo o que as placas informam. Neste aspecto, a Transalvador tem intensificado suas ações com relação à sinalização de toda cidade, para que o condutor possa transitar por ela de forma adequada”, comentou.
 
Fernando

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