Olá!
A pessoa que trafega de carro pela cidade de
Salvador já sabe bem as velocidades máximas permitidas de cada região, sempre
prestando atenção nos radares colocados nas vias de maior velocidade.
Entretanto, nas localidades nas quais não existem radares fixos, é necessário
tomar cuidado com a velocidade desenvolvida, uma vez que, justamente nestas
vias menos prováveis que, ocasionalmente, estarão funcionando os radares
estáticos.
Mais popular com o nome de “radar móvel” (mesmo
que esta nomenclatura seja mais aplicada para outro tipo de equipamento que tem
a forma de uma pistola), duas unidades deste equipamento estão sendo usadas
pela Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador em diferentes
horários e nos mais diversos locais da cidade. Objetiva-se, segundo informações
da assessoria de comunicação da instituição, é aumentar a fiscalização no
trânsito da cidade.
Motoristas que transitam pela capital
frequentemente, contam já terem avistado os "radares móveis" com
alguma frequência, principalmente na Avenida Paralela. Mesmo desconhecendo a
função a princípio, os motoristas explicam que passaram a prestar atenção
quando ouviram de conhecidos, que outras pessoas já teriam recebido multa
aplicada pelo aparelho.
“Me disseram que haviam recebido uma multa
por excesso de velocidade em local onde, a princípio, não existem radares
fixos. Foi o que me levou a ter mais cautela”, contou um motorista particular.
Já um empresário da cidade explica que a
utilização deste equipamento é desnecessária, uma vez que obrigaria o condutor estar
sempre com velocidade reduzida. “Isso me parece uma indústria de multas. Já não
bastam os engarrafamentos, agora temos que ficar andando em velocidade baixa
mesmo em via de trânsito rápido”, pontuou.
Conforme informado pela Transalvador, a
prefeitura fez a aquisição dos dois equipamentos no mês de setembro do ano de
2014, e a partir de então, já foram emitidas 89.117 notificações para motoristas
que eventualmente desobedeceram alguma normativa do trânsito em determinada via.
A infração que foi mais registrada nos aparelhos é o excesso de velocidade.
De acordo com o órgão, as avenidas que não
são detentoras de fiscalização eletrônica fixa, são aquelas que mais recebem o
aparelho. Nestas vias, as câmeras se fazem necessárias em função das vias
exclusivas para transporte coletivo, que, frequentemente não é respeitada pelos
condutores.
Um dos diretores de trânsito da Transalvador,
preferiu não fazer avaliação da atuação dos radares estáticos, porque segundo
ele, a eficiência da fiscalização no trânsito ocorre segundo uma série de fatores
que funcionam concomitantemente. Mesmo assim, ele diz que, independente da
existência ou não da fiscalização eletrônica, a legislação esclarece ao
condutor que é seu dever respeitar as regras de sinalização. “Não posso me
restringir e obedecer às regras de trânsito apenas quando há fiscalização, e
sim à todo momento. Atualmente, não é mais obrigatório sinalizar que há
fiscalização eletrônica nas vias, mas sim informar sua velocidade máxima
permitida, cabendo ao condutor, dirigir segundo o que as placas informam. Neste
aspecto, a Transalvador tem intensificado suas ações com relação à sinalização
de toda cidade, para que o condutor possa transitar por ela de forma adequada”,
comentou.
Fernando
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